O que se oferece em um espetáculo com o Big Brother “é digno de lástima”, afirma o arcebispo de Belo Horizonte, Dom Walmor Oliveira de Azevedo. Em um artigo intitulado “A celebridade é frágil”, divulgado à imprensa nesta sexta-feira, o arcebispo afirma que pode parecer “um despropósito a abordagem conjunta sobre celebridade e doença”. “Particularmente quando se pensa na pessoa célebre como alguém com potência de força, seja física, esportiva, artística ou política - condição contrária à fragilidade do doente. No entanto, a condição humana pode hospedar, num tempo ou noutro, cedo ou tarde, força e fraqueza.” Dom Walmor recorda que “ninguém é poderoso sempre, possui tudo sempre, tem força física sempre. E mais, ninguém está imune ao sofrimento e à dor, seja na própria vida, na família ou nas instituições que frequenta”. “Essa verdade, que constantemente deve ser considerada, devolve cada um à realidade da sua condição de ser humano. Pela força da sabedoria, demove do orgulho e da so